As estrias são lesões cutâneas comuns, caracterizadas como bandas lineares de pele atrófica. São consideradas distúrbios quase exclusivamente estéticos, porém tendo-se em vista que saúde não é unicamente ausência de doença, mas também um bem-estar físico e psicológico, passam a ter grande importância social e médica. Há fortes evidências de que sua etiologia seja multifatorial, isto é, além dos fatores endócrinos e mecânicos, existe uma predisposição genética devido a expressão individual de genes responsáveis pela formação de colágeno, elastina e fribrilina. É possível caracterizar o período de instalação da estria de acordo com a sua coloração. A estria rubra é descrita como inicial, e apresenta linfócitos, monócitos e neutrófilos ao redor dos vasos sangüíneos, um incremento nas células mesenquimais e fibroblastos ativos, evidenciando uma fase inflamatória. Com a evolução clínica, elas se tornam atróficas e sem cor, denominadas estrias albas. As fibras colágenas estão diminuídas ou ausentes, com aspecto de perda de tensão e turgor. Em adição, há rarefação de folículos pilosos e outros apêndices. A estimulação microgalvânica invasiva tem sido usada na prática clínica como recurso físico de primeira escolha para a melhora da atrofia da pele com estrias albas. Esta estimulação é a compilação dos efeitos intrínsecos da corrente microgalvânica associada à inflamação aguda decorrente do trauma da agulha, desencadeando um processo de reparação tecidual. Há indícios de que promova reorientação das fibras colágenas, um acentuado aumento no número de fibroblastos jovens e uma neovascularização em estrias cutâneas, o que poderá resultar em melhoria no aspecto da pele. Conheça os tipos de tratamento das estrias, assim como os alimentos anti-estrias e o diagnóstico das estrias.