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sábado, 2 de agosto de 2014

Estrias na adolescência

Estrias de distensão, comumente referidas como estrias, foram reconhecidas como sequelas de vários estados fisiológicos. Estas incluem, gravidez (estrias gravídica), síndrome de Cushing, e as mudanças na postura corporal que acompanham levantamento de peso e ganho ou perda de peso repentino. infeções agudas, certos estados de deficiência nutricional e substâncias tóxicas também têm sido implicadas como possível etiologia da ocorrência de estrias num segmento significativo da população, como resultado da puberdade e surtos de crescimento do adolescente, no entanto, não são tão amplamente reconhecidas.
Apesar de não ser fisiologicamente significativa nos adolescentes, estrias na adolescência podem ter um impacto pronunciado sobre a imagem do corpo de um adolescente e da sua auto-estima. Os pais de adolescentes com estrias também ficam em risco de consequências sociais. As estrias podem muitas assemelhar-se a marcas de chicote ou correia, podendo ser traumatizantes, e levar e investigações injustificadas de possível abuso sobre a criança. Estes casos geralmente envolvem pacientes com estria hemorrágica longa, situada nas regiões lombossacral e glúteos.

Manifestações Clínicas das estrias
Estrias em adolescente são mais comumente encontradas nas coxas, região glútea e seios, em meninas adolescentes, e sobre a região lombossacral em meninos adolescentes.
A incidência foi estimada como sendo superior a 70% no sexo feminino e 40% em homens. A maioria dos estudos, contudo, reporta uma incidência global de cerca de 25 a 35%. Clinicamente, estrias sofrem uma progressão bem reconhecida. Inicialmente, elas aparecem com cor rosa violácea ou avermelhada, levemente elevada, com linhas paralelas num padrão ondulado. Denominada estria rubra, elas geralmente têm entre 2 e 5 mm de largura, com seu comprimento variando consideravelmente, com base na sua localização, e tendência de se aglutinarem progressivamente. Durante as primeiras fases, os pacientes podem descrever prurido menor ou irritação. Com o progresso das estrias, elas gradualmente desvanecem-se na cor e perdem a aparência eritematosa hemorrágica. O resultado final é uma lesão atrófica de cor branca, deprimida, muitas vezes com uma superfície rugosa. Estas estrias albas, que evoluem ao longo de meses a anos, são muito menos pronunciadas do que as suas antecessoras, desaparecendo com o tempo, e são muitas vezes sutis o suficiente para serem esquecidas.